Por Guilherme Cappelli
Sumário
Criada pelo alemão Arthur Scherbius, a Enigma foi a máquina eletromecânica de criptografia adotada pela Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Ela foi inicialmente projetada para ser uma máquina de cifras para civis, contudo, no final da década de 20 ela sumiu do mercado, que interessou os militares.
Assim, com a chegada da Segunda Guerra Mundial, ambos os lados viram a necessidade de implementar métodos mais seguros de criptografia para que as comunicações entre rádios e outras comunicações militares não pudessem ser facilmente interceptadas e decifradas.
Ao longo da Guerra, muitos pesquisadores aliados estiveram envolvidos na solução da Enigma, ou melhor, nas técnicas de decriptação das mensagens intereceptadas. Suas pesquisas se baseavam em ‘KPA’ - “Known-plaintext attack”, provalmente porque as mensagens interceptadas se limitavam a somente 200 caracteres, o que dificultaria um ataque “ciphertext only”, ao menos era o que deveria acontecer.
Ao longo dos anos, a máquina Enigma assumiu algumas formas, contudo as alterações não mudaram muito seu escopo observável, mantendo assim a aparência de uma caixa registradora com uma máquina datilográfica.
Ela era formada por 5 componentes:
Assim, o operador pressionava uma tecla, fazendo com que a corrente elétrica passasse para o plugboard, em seguida pelos 3 rotores, da direita para a esquerda, e refletor, nessa sequência. E como o nome já diz, o refletor, com sua própria permutação, fazia com que a corrente realizasse o caminho inverse até chegar na lampboard, iluminando o caractere obtido.